VIVENDO FELIZ SEM O GLÚTEN

VIVENDO FELIZ SEM O GLÚTEN

terça-feira, 20 de novembro de 2012

CRUZEIROS COM ALIMENTAÇÃO SEM GLÚTEN


Final de ano e férias chegando olha que boa dica:


A MSC Cruzeiros oferece a cozinha mundial traduzida em uma grande variedade de receitas e refeições: pratos italianos, orientais, mexicanos, vegetarianos e kosher são apenas alguns exemplos das opções disponíveis a bordo. Para a temporada 2012/2013, uma grande novidade nos restaurantes dos transatlânticos das classes Fantasia e Musica, em roteiros da América do Sul, Europa e travessias atlânticas, será o cardápio desenvolvido e adaptado para pessoas com a doença celíaca, que afeta cerca de 1 em cada 100 indivíduos no mundo, fazendo com que não possam ingerir alimentos que contenham glúten.

A MSC Cruzeiros fez parceria com a Fenacelmbra (Federação Nacional Das Associações De Celíacos Do Brasil), que tem por finalidade a integração, coordenação e representação, a nível nacional e internacional, das entidades filiadas voltadas ao atendimento, orientação e a defesa dos direitos e interesses das pessoas com este quadro. Para assegurar a adaptação do menu, o órgão passou três dias a bordo do navio MSC Magnifica; o primeiro da companhia a chegar ao país, vindo da Europa. O cardápio foi formalizado e se estenderá para os outros três cruzeiros da armadora que estarão no litoral brasileiro entre este mês e abril de 2013: MSC Fantasia (também inédito na América do Sul), além do MSC Orchestra e MSC Musica, já consagrados nacionalmente.

Para implementar a novidade, os restaurantes dos transatlânticos terão garçons designados para servirem as refeições celíacas, identificados com um broche. Os viajantes que necessitam dessa nutrição contarão com alimentos adequados para o café da manhã, almoço, jantar, chá da tarde e em box lunch para as excursões em terra. Um bar em cada navio servirá bebidas especiais para esse público, que também poderá desfrutar de uma cerveja importada da Itália, sem glúten em sua composição.

O preparo dos ingredientes será realizado em uma área exclusiva da cozinha, que tem armários, fornos, chapas, geladeiras e utensílios de uso exclusivo para esta finalidade. Para desfrutar do cardápio celíaco, o cliente deve informar sua agência de viagem no momento da compra do pacote de cruzeiro, além do gerente do restaurante a bordo do navio.

Com oito diferentes tipos de cardápios, para um total de 146 opções e mais de 2.500 ingredientes, há cinco refeições oferecidas diariamente. Em apenas um menu, por exemplo, é possível encontrar diversas opções de entradas, saladas, sopas, massas frescas produzidas no navio com ingredientes italianos e importados, risotos, pratos principais com carnes, aves, peixes ou frutos do mar e sobremesas, além de alimentação para crianças, versões light, mais de 90 diferentes tipos de frutas frescas e secas e uma grande seleção de sobremesas também de baixa caloria.

Mais informações: www.msccruzeiros.com.br

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

REPORTAGEM DO JORNAL O GLOBO


REPORTAGEM QUE SAIU NO JORNAL O GLOBO DO DIA 11/11/2012


Especialistas alertam que sensibilidade à substância pode levar a distúrbios autoimunes



Farinha. Alimento básico de culturas no mundo, ela contém glúten, relacionada a uma série de doenças autoimunes
Foto: Mônica Imbuzeiro/04-04-2006
Farinha. Alimento básico de culturas no mundo, ela contém glúten, relacionada a uma série de doenças autoimunesMÔNICA IMBUZEIRO/04-04-2006

RIO - Presente em pães, massas, biscoitos, bolos, o trigo é um cereal tão integrante da alimentação de diversas populações no mundo que é difícil pensar numa sociedade sem ele. Para ser ter ideia, a Organização para Alimentação e Agricultura (FAO) da ONU estima uma produção mundial de 690 milhões de toneladas este ano. Apesar de uma importante fonte de nutrientes, o trigo carrega a proteína do glúten, prejudicial ao organismo de um número crescente de indivíduos. Aveia, cevada e centeio também contêm esta proteína, que pode levar à chamada doença celíaca, um distúrbio autoimune. Além de lidar com a não absorção do glúten, os pacientes se deparam com mais um desafio pouco conhecido: o risco de desenvolver outras doenças autoimunes, tais como artrite reumatoide, diabetes tipo 1 e esclerose múltipla. O pior é que o caminho oposto também pode ocorrer.
Há pouco menos de duas décadas, imaginava-se que uma em cada dez mil pessoas no mundo tinha a doença celíaca. Nos anos 2000, a Universidade de Maryland, nos EUA, mostrou que ela é bem mais comum, e aparece em 133 a cada dez mil na América do Norte. No Brasil, são 400 por dez mil. A compreensão da doença levou à melhora do diagnóstico, assim como ao entendimento de seus outros riscos associados.
— A comorbidade (enfermidades relacionadas) da doença celíaca com outros distúrbios autoimunes tem sido descrito há algum tempo. Mas agora que conseguimos entender o genoma humano, ficou claro que estas comorbidades se devem a “assinaturas” comuns. Também existe uma corrente crescente de pensamento sugerindo que doença celíaca não tratada pode levar a outras doenças autoimunes — explicou um dos principais especialistas no tema, Alessio Fasano, coordenador do Centro de Pesquisa para Celíacos da Universidade de Maryland.
Em pessoas com doença celíaca, o glúten desencadeia uma reação autoimune que ataca o próprio intestino, incapaz de absorver a substância. Fasano explica que além da genética e do “gatilho” ambiental (no caso do celíaco, o glúten), descobriu-se que um terceiro elemento-chave está na gênese das doenças autoimunes: a perda da função de barreira do intestino, que acaba permitindo a entrada de substâncias nocivas no organismo.
Doença celíaca, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, artrite reumatoide e doenças inflamatórias do intestino têm em comum uma significativa “permeabilidade do intestino”, causada geralmente por níveis anormais da proteína zonulina — que modula as junções entre os enterócitos, as células do intestino delgado. No caso da doença celíaca, Fasano explica que o próprio glúten leva à produção exagerada desta proteína. Por enquanto, não foram descobertas substâncias associadas às outras doenças autoimunes, que, por associação, também poderiam levar ao aumento da zonulina.
Dieta sem glúten para paciente de doença autoimune
Ainda são poucos os estudos, mas a experiência tem mostrado que pacientes com doença autoimune podem se beneficiar de uma alimentação isenta de glúten.
— Há pouca evidência de que a dieta sem glúten pode ser benéfica para além dos celíacos. Mas há alguns relatórios, inclusive, sobre pessoas com esclerose múltipla ou diabetes que tiveram bons resultados — afirmou.
A dermatologista e reumatologista Sueli Coelho, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Uerj, afirma que pelo menos 30% dos pacientes com doenças autoimunes de pele, como dermatite herpetiforme, também têm doença celíaca.
— Nestes casos, o tratamento passa a ser o mesmo da doença celíaca, associada a uma medicação. A melhora é significativa — afirma.
Outras enfermidades, como a psoríase, eritema escamoso e artrite reativa, também podem estar associadas à doença celíaca.
— Os mecanismos imunológicos são aprimorados a cada dia. Antes não se ligava a doença da pele à do intestino, mas hoje já investigamos a doença celíaca neste quadro — explica.
Especialistas, entretanto, são enfáticos ao afirmar que os riscos do glúten não devem levar qualquer um a abandoná-lo. Cerca de 1% da população é celíaca. Enquanto isto, os cereais são fontes importantes de fibras e outros nutrientes.
— Quando a pessoa não tem doença celíaca, o glúten é bastante saudável, ajuda no trânsito intestinal e melhora a digestão — afirma o nutrólogo e médico consultor da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), Hélio Osmo, que ainda dá um conselho para os celíacos: — Eles passam por muita dificuldade na dieta. Ao não encontrar produtos específicos para celíacos, o melhor é evitar os industrializados, porque grande parte contém glúten.

 

Revista Isto é de 19/10/2012

Abaixo a reportagem que foi capa da REVISTA ISTO É. de 19/10/2012 edição 2241


Mais magros sem glúten

Dieta que restringe o consumo de alimentos que contêm a proteína conquista cada vez mais adeptos com a promessa de emagrecimento rápido e saudável

Monique Oliveira
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BELEZA 
Juliana Paes limitou a ingestão do composto e sentiu melhora no metabolismo
A lista de seguidores famosos é longa. No Brasil, celebridades do porte de Juliana Paes, Luciana Gimenez, Camila Morgado e Alice Braga. Lá fora, gente do calibre das atrizes Halle Berry, Rachel Weisz e Miley Cyrus. Todas aderiram à dieta do glúten, a mais nova febre entre quem pretende emagrecer e manter a silhueta desejada. Só nos Estados Unidos, cerca de 1,6 milhão de pessoas estão seguindo o regime, de acordo com levantamento recente realizado pela Clínica Mayo, prestigiada instituição de pesquisa daquele país. Os relatos de sucesso de quem se submeteu a esse método alimentar são impressionantes: dão conta da perda de cinco quilos já na primeira semana e até 15, 20 e 30 quilos meses depois. A apresentadora Luciana Gimenez, por exemplo, comemora cerca de 32 quilos a menos depois de aderir à restrição do glúten e aliar a estratégia a uma rotina intensa de exercícios. “Deu para perceber a diferença de resultado em relação a outros regimes”, conta. Juliana Paes reduziu a ingestão da substância depois do nascimento do filho, Pedro. A tática a ajudou a voltar à bela forma – e a mantê-la. “Comecei na época em que o estava amamentando”, conta. “Senti que melhorou muito o meu metabolismo, deixando-o mais acelerado, e também observei que diminuiu a sensação de inchaço e desconforto abdominal”, disse.
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Na contabilidade dos especialistas que estão indicando o regime, o saldo também é positivo. “A pessoa percebe uma mudança imediata, para melhor, em todo o seu estado geral, além do declínio do peso corporal”, afirma o endocrinologista Tércio Rocha, do Rio de Janeiro, integrante da Academia Brasileira Antienvelhecimento. “Após duas semanas já é possível notar nitidamente uma redução de inchaço”, diz a médica nutróloga Vânia Assaly, de São Paulo. “E o emagrecimento torna-se bem visível 45 dias depois do início da dieta”, completa.
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O glúten é uma proteína sem valor nutricional e sem calorias. Está presente no trigo, na cevada, no centeio e no malte. É ele que proporciona o aspecto viscoso e confere elasticidade a bolos, pães e massas. Na indústria de alimentos, é adicionado a embutidos e até aos chocolates, justamente por conta dessa propriedade. A dieta consiste em diminuir sua ingestão, como fez a atriz Juliana Paes, ou bani-lo do cardápio. Portanto, seus seguidores ficam sem comer a maioria dos carboidratos presentes à mesa, devem se manter longe da cerveja e do uísque e, na dúvida, precisam ficar de olho nos ingredientes contidos nos alimentos vendidos nos supermercados. “No Brasil é obrigatória a indicação, no rótulo, da ausência ou da presença da substância”, diz o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia.
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O principal desafio dos adeptos do regime é encontrar substitutos à altura do trigo e dos produtos com ele produzidos. Aos poucos, porém, crescem as opções para quem deseja tirar o glúten da dieta. A Mundo Verde, empresa consolidada no setor de alimentação saudável, com 170 lojas no País, por exemplo, tem um catálogo de três mil itens livres da proteína. A Rede de Farmácias de Manipulação Officilab, do Rio de Janeiro, criou 12 produtos isentos de glúten. Vários restaurantes também estão incluindo no menu pratos sem o composto. É o caso do Biocarioca e da Delicatessen Zona Zen, no Rio, e do Outback, do América e do badalado Quattrino, em São Paulo, que possui opções no cardápio (leia receita à pág. 86). “Conheci os efeitos da retirada do glúten porque estudo muito sobre nutrição”, explica Mary Nigri, dona do Quattrino. “Fiz um teste comigo, vi resultados e resolvi criar as receitas”, lembra. Nos EUA, o mercado para atender à crescente demanda, o chamado “gluten-free market”, já gira na casa dos US$ 2 bilhões anuais. Entre as alternativas para substituir a farinha de trigo estão as farinhas de arroz e de amêndoas. “Outra substituição pode ser feita usando mandioca e batata”, explica Aline Möller, dona da consultoria Fit Gourmet, em São Paulo. A empresa presta consultoria àqueles que querem adotar uma alimentação livre de glúten “Ensinamos o cliente como seguir o regime”, diz
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RESULTADO 
A apresentadora Luciana Gimenez perdeu 32 quilos após iniciar
o regime e encarar um plano intensivo de exercícios físicos
Há algumas explicações para o êxito desse plano alimentar. A primeira é a mais óbvia: as pessoas emagrecem porque, ao riscar do cardápio os alimentos que contêm glúten, deixam de comer pães, bolos e massas brancas. Desse modo, não ingerem mais uma enorme quantidade de calorias. “Grande parte desses alimentos é bastante calórica”, explica Vânia Assaly. A segunda razão – e as outras também – é mais complexa. A proteína está associada a reações de intolerância. A mais intensa desenha um quadro conhecido como doença celíaca. Trata-se de uma resposta genética grave ao composto que pode deflagrar diarreia crônica, desnutrição, fadiga e, em crianças, também pode levar a distúrbios do crescimento. “É uma reação do sistema imunológico. Um anticorpo é criado contra o glúten”, explicou à ISTOÉ o gastroenterologista Joe West, da Universidade de Nottingham, no Reino Unido (leia mais no quadro à pág. 86). Estima-se que um a cada 214 brasileiros seja portador da enfermidade. A atriz Isis Valverde, 25 anos, descobriu que tinha a doença aos 19 anos. “Sentia dores abdominais, tontura, boca seca e perdi cabelo”, diz. Desde que tirou o glúten do cardápio, não manifesta mais os sintomas.
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Intolerâncias mais brandas também acontecem, e em número expressivo. “São mais frequentes do que a doença celíaca”, afirma o médico Luiz Carneiro, chefe do Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “Hoje sabemos que a sensibilidade ao glúten é dez vezes mais comum que a doença celíaca”, disse à ISTOÉ o nutricionista Tom O’Brien, da Universidade de Chicago (EUA). Nesses casos, o que ocorre é que, em vez de reações imediatas e mais fortes, como nos celíacos, há a deflagração de um fenômeno conhecido como reação alérgica tardia. “O indivíduo acumula anticorpos mais amenos ao glúten”, explica o microbiologista Bruno Zylbergeld, estudioso do tema. “Com o passar do tempo, isso pode desencadear os sintomas da intolerância”, diz. O fato é que essas respostas – mais ou menos severas, não importa – provocam no corpo inchaço, dificuldades digestivas e processos inflamatórios que contribuem para o acúmulo de peso. “A retirada do glúten evita essas reações”, explica a nutricionista Lucyanna Kalluf, de São Paulo.
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Intolerância desde o nascimento
O médico cirurgião Gustavo Mattos, 31 anos, de São Caetano do Sul, é celíaco. 
Embora esteja bem adaptado e nunca fuja da dieta, ainda sofre para encontrar 
pratos livres do composto em restaurantes. “Os funcionários não sabem
informa os clientes sobre esse tema. Falta informação.”
De acordo com o endocrinologista Tércio Rocha, entretanto, não ingerir glúten traz benefícios para a silhueta de todos, intolerantes à proteína ou não. “As pessoas apresentam redução do inchaço abdominal, observam melhora no funcionamento do intestino e também têm diminuição da compulsão alimentar”, assegura. Este último benefício seria resultado da baixa ingestão de carboidratos vindos de alimentos produzidos com farinha de trigo não integral – pães e massas brancas, por exemplo. Por mecanismos complexos, essa categoria de alimentos agrava o impulso de comer além da conta. Há também indicações de que a ausência da proteína na dieta promoveria mudanças no perfil metabólico que favoreceriam a queima calórica e elevariam a sensação de saciedade. Sobre esse ponto, porém, não há consenso médico. “A literatura científica não descreve essas interações”, ressalva o endocrinologista Freddy Goldberg, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
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CUIDADO
A atriz Isis Valverde é portadora de doença celíaca. Por isso, não ingere mais a substância
Embora um dos maiores apelos da dieta seja a perda de peso, a restrição do nutriente é vista como uma maneira de melhorar a saúde de um modo mais amplo. Há muitos registros na ciência dando conta da associação da proteína com várias doenças. Um estudo da Universidade Karolinska, em Estocolmo, Suécia, por exemplo, relaciona o ingrediente à piora da artrite reumatoide, doença que deflagra um processo inflamatório crônico sobre as articulações. “Há evidências de que a saúde pode se beneficiar de mudanças alimentares e a dieta livre de glúten é uma delas”, disse o reumatologista Johan Frostegärd, da universidade sueca. Ele comprovou os benefícios do regime em pacientes que sofrem de artrite reumatoide.
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Cardápio familiar
O casal Rosa Araújo, 34 anos, e Marco Alberto Silva, 43, mudou as refeições da 
família por conta do sobrepeso de Silva, que chegou a 126 quilos. Agora, não 
há 
mais alimentos com glúten. Com o regime e uma rotina pesada de exercícios de duas a três
horas por dia, o empresário perdeu 38 quilos. Rosa acabou adotando a estratégia. Eles também
fornecem a mesma alimentação à filha Olívia, 3 anos. “É mais saudável”, explica Rosa
A ingestão do glúten está ainda vinculada à ocorrência de depressão, dores de cabeça e déficit de atenção. As pesquisas dão como hipótese mais provável para a relação entre a proteína e as doenças o processo inflamatório desencadeado pelo composto. Na opinião da nutricionista Lucyanna Kalluf, são os resultados em vários aspectos da saúde que acabam fazendo com que as pessoas mantenham a dieta. “Elas melhoram tanto que não querem mais voltar a ingerir a proteína.”
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O abandono do nutriente, porém, não seduz todos os especialistas. Há médicos que acreditam que a restrição total de glúten é radical demais e desnecessária. “Pessoas que não têm alergia ao composto dispõem de outras maneiras de perder peso”, opina o nutrólogo Durval Ribas Filho. O nutricionista Tom O’Brien é outro que chama a atenção para os problemas que a exclusão da proteína pode oferecer. “Os indivíduos podem ter dificuldade de encontrar alimentos substitutos e correm o risco de ter uma alimentação desequilibrada”, diz. No entanto, o aquecimento do mercado mostra que esse cenário está mudando. “Hoje é bem mais fácil substituir os alimentos com glúten por versões sem o nutriente, pois as lojas de produtos naturais já têm bastante variedade”, diz Juliana Paes, que optou pela moderação, reduzindo a presença da proteína à mesa, mas sem se privar dela por completo.
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Informação do site rio sem glúten 

VII ENCONTRO ESTADUAL DE CELÍACOS DO RJ
FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO 2012

Dia 01 de dezembro de 2012 (sábado)
Copacabana - 14h às 17h
CIB - Clube Israelita Brasileiro
Rua Barata Ribeiro 489 - Copacabana - RJ

PROGRAMAÇÃO

 Palestra: Dra Noadia Lobão (Nutricionista)                   
                             "Entendendo a contaminação cruzada por glúten"
  Apresentação dos novos cadastrados
► Ações da ACELBRA-RJ em 2012
 Lanche sem glúten

Entrada Franca